Olhe para Jesus

Se a tristeza apertar,
A angústia em teu ser atracar,
O desânimo tua vida dominar,
A tragédia teu caminho encontrar,
A depressão em tua vida morar,
A morte em tua vida chegar...
Olhe para Jesus!
Ele não falhará.
O caminho certo te mostrará
E a felicidade te encontrará.


-Esaú e Jacó*

Epílogo de um poeta sem inspiração...

Sentado em minha cadeira velha de balanço.
Relembro dos romances que já vivi.
Penso nas aventuras que participei.
Nas lutas que eu já ganhei...
Lembro-me dos "r's" e "S's" que usei.
Dos títulos bonitos que coloquei.
Das garrafas de café que eu tomei
E reflito na situação que estou hoje.
Não consigo mais andar com essas pernas cansadas.
Minha mente não consegue criar mais nada.
Meu mundo de fantasias já não existe mais.
Já não posso ser jovem novamente.
Me apaixonar novamente.
Me encantar novamente.
E ainda que isso seja difícil pra mim,
Sei que meu tempo já é passado.
Hoje, guardo a caneta com a qual belos poemas escrevi.
Escondo os inúmeros rascunhos que eu fiz.
Fecho a porta da minha mente e me despeço.
Hoje já não sou mais um poeta. -Sou uma pessoa "normal."

POEMA PARA LUIZ (Autoria: Nayala Barros)

PODERIA PEDIR AO VENTO, UM TEMPO, UMA LUZ, UM RESQUÍCIO
DE UM ALGO QUALQUER PRA DIZER O QUANTO VC É IMPORTANTE PARA MIM.
PODERIA ANDAR POR MIL LUGARES, CONHECER PESSOAS MIL... E NADA SERIA TÃO IMPORTANTE QUANTO UM SORRISO TEU.

NEM A LUZ MAIS PROFUNDA, NEM A ESCURIDÃO MAIS
INÓSPITA... E POR FIM AS INÚMERAS REALIZAÇÕES PROFISSIONAIS...NÃO SERIAM
PERFEITAS SEM A TUA PRESENÇA.
AH....MEU DOCE
AMIGO..PODER COMPARTILHAR TÃO POUCO CONTIGO, FOI APRENDER UM POUCO MAIS.
FOI DESCOBRIR O QUANTO SE PODE SER BELO...NÃO FISICAMENTE...MAS UMA
BELEZAA DISCRETA..QUASE QUE IMPERCEPITÍVEL...AOS OLHOS DESATENTOS DOS
QUE NÃO TE CONHECEM.
Caro, amigo....a vida
passa...e com ela uma certeza...a de que quem passa em nossa vida não
passa só...


(presente de aniversário. direitos totalmente reservados, texto autênticado em cartório no nome de Nayala Barros; se eu fosse você pensaria duas vezes antes de roubá-lo)

Curioso em saber quem me deu esse presente?

Amor

Amor é quando você treme,
e fica visivelmente nervoso
quando vê sua a pessoa amada vindo em sua direção.

É quando o coração parece não caber no peito.
Quando o sangue parece não correr nas veias.
Quando a mente não tem mais noção do que é real.
Quando o pulmão recebe mais ar do que o suficiente,
forçando um suspiro idiota,
que faz a outra pessoa saber da explosão de sentimentos
que nascem em sua mente,
e te faz abrir um largo sorriso,
dando um abraço envolvente como sinal de recepção.

É quando suas mãos soam e tremem.
Quando sua língua fica sem controle e gagueja.
Quando sua voz fica rouca mesmo antes de você falar.

Amor se percebe quando você se aproxima,
e encosta os lábios no primeiro beijo com aquela pessoa,
fazendo com que sua boca fique imóvel e você pareça um idiota,
que ainda não sabe beijar,
mas que na verdade,
é só uma paralisia nervosa que aconteceu pela
satisfação que você está sentindo, em descobrir que
o que você sente é amor.

-Poeminha- Por Luiz Sant'Anna

silêncio...
A maior sinfonia de palavras, quando elas não podem expressar o que sentimos...

Ainda há um jeito

Enquanto o Sol brilhar ainda é dia.
E Quando ele não brilhar não é.
Enquanto a lua brilhar ainda é noite.
E quando ela não brilhar não é.
Enquanto os pássaros cantarem é verão.
Mas quando pararem será inverno.
Enquanto os acordes vibrarem é música.
E quando não vibrarem haverá silêncio.
Enquanto as ondas rolarem existe mar.
E quando não rolarem será lago.
Enquanto a menina mamar é criança.
E quando a menina parar é moça.
Enquanto o coração pussar há vida.
E quando coração parar é morte.
Pra morte só há uma solução.
Jesus é solução pra morte.
E para Jesus não existe solução.

Despedida'

Bom...

Despedida, como diz o próprio nome, é um poema criado para minha saída do grupo

de teatro [Ins]pirados. Sintam-se homenageados.

Entro na sala.

Ascendo à luz.

-A Sala é onde guardo minhas lembranças-

-Choro.

Os momentos bons são lembrados,

Guardados um a um em minha memória.

Lembro dos rostos de cada um.

Da forma como sorriem.

O timbre de cada voz.

O brilho dos olhos.

-Sorrio.

-Paro.

Lembro-me da última vez com eles.

Não os esquecerei.

-Respiro.

-Inspiro.

-Piro.

Decido viver.

Apago a luz.

Fecho a porta.

Vou embora.

Despeço-me em lágrimas,

-Digo apenas...

Até logo!

Luz-*

-Evolução

Cansei.

Cansei de continuar na mesma coisa.

Cansei de viver no mesmo jeito.

Cansei de esperar por quem não vem.

Quero mais é viver a vida...

Mas vivê-la de um modo novo.

Viver intensamente.

Sorrir intensamente.

Chorar intensamente.

Cansei de tentar ser entendido.

Pouco me importo com o que as pessoas pensam.

Eu quero meu bem estar.

Quero ter motivos verdadeiros pra viver.

Quero ter motivos pra cantar.

Quero pular.

Mas não quero apenas pular.

Quero voar, quero viajar...

Cansei.

Vou parar de ser quem você quer que eu seja.

Decidi ser eu mesmo.

Eu mesmo com minhas falhas.

Eu mesmo com minhas qualidades.

Eu mesmo com meus anseios.

E Quando eu me cansar de ser eu mesmo,

Serei outra pessoa.

Ou talvez não seja ninguém...

Relicário PoéticO'

Bom...

Esse poema é uma resposta ao Relicário, é lógico que não está no mesmo nível, mas vai com todo carinho e amor ao meu amigo e professor, Clebson Trajano.

Lugar de refúgio,

Fonte de inspiração.

Sede da poesia cabense

Anúncios de um elo perdido, que acabara de ser encontrado,

Dose alucinógena de poesia.

Vício.

Amarguras de Clebson.

Sarcasmo de Bino.

Aflição alegre

De alguém que aprendeu

A brincar com os espinhos como se fossem pétalas.

Epitáfio vivo.

Poesia pronta.

Relíquia.

Dor.

Alegria.

Revolta.

Pecado.

Moderno.

Inocência.

Paz.

Silêncio.

Casa de refúgio,

Acampamento de inverno.

Relicário Poético.

Luz*

Momento Poético'

Bom... -Passei um tempo sem postar nada, tava meio sem tempo, acabei ficando em inspiração. O que importa é estar de volta, e trazendo uma coisa nova. -Poema de Bino Silva, ao Momento PoéticO...

MOMENTO POÉTICO

As noites frias que abrem a porta da mente de madrugada...

Os espinhos de flores sem pétalas que sangram sentimentos...

A utopia de canalizar a dor com a mão e aprisionar o amar...

Paixão por nada, que chove inspiração...

Palavra que flutua e fumaça...

Entorpece e entontece...

Veneno que embriaga o momentâneo viver e eterniza o segundo...

É o tempo fora do relógio...

É o neologismo que cria novos sentimentos...

É a matéria do imaginário...

É o túnel no fim da luz...

É a estrada que não leva a lugar nenhum, mas tem curva...

É o voar sem asas...

É um terremoto no peito...

Uma avalanche na mente...

Uma multidão de eus...

Uma sinfonia de líricos...

O cajado da poesia, que abre o mar da euforia...

É o momento da poesia...

Deixando tudo assim, posso dizer... Poético.

Bino Silva (Clebson Trajano) para o Momento Poético.

'Epitáfio

Aqui jazem os restos mortais...

De alguém que deveria ter amado mais.

Sonhado mais.

Buscado mais.

Alcançado mais.

Alguém que foi infeliz,

Infeliz em amar quem não o amava.

Aqui jaz apenas a matéria,

De alguém que lutou o quanto pôde,

Pra mudar o que o destino traçara,

E que conseguiu apesar das dificuldades,

Alcançar o que se esperava, mas que não era o bastante.

Aqui jazem os ossos...

De alguém que não deveria ter partido,

Porém, mais uma vez conseguiu o que tanto queria,

Partir, voar, ao céu aberto;

Ao encontro daquilo que esperou

A vida toda para conhecer.

Aqui Jazem, os sonhos de uma nova geração.

As idéias de um novo inventor

E as dúvidas de mais um questionador da vida.

descanso em paz...

Luz...